
As Filhas da Mãe | O velho amigo Natal
Estou inserida naquele conjunto lixado, ou que se lixou, das pessoas que não adoram o Natal.
Por: Isabel Saldanha
Não estou na bolha dos ressabiados. Já rasguei o celofane e ocupei o meu lugar limpinho no lado de cá. Não sou das que ficam a vociferar contra o Natal. Mas tenho uma compreensão especial por quem o faz, porque a experiência de um Natal infeliz marca muito.
Institucionalizou-se que ninguém podia ser infeliz no Natal. Porque também se institucionalizou que todos estamos mais sensíveis para com a infelicidade alheia. Há uma semi responsabilidade assumida, que todos devemos ser atentos aos outros, generosos com as grandes causas sociais, aumentando as esmolas e as contribuições, e quem sabe, até, fazer um bocadinho de voluntariado.
Passo o Natal sem embaraço, a hora não muda quando nos convém. Compro os presentes e os doces, encho a casa de cheiros e luzes vermelhas e douradas. Tenho uma árvore gigante e um conjunto de bolas e fitas que nunca sei onde hei-de encaixar. Mas que se arruma, como arrumo o Natal todos os anos.
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